sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Norma Regulamentadora 31 - ítem 31.22 – Instalações Elétricas Concomitante Adequação á NR 10 INSTALAÇÔES ELÉTRICAS RURAIS...NBR 5433/82

Instalações Elétricas em Propriedades e Empresas Rurais...

Um dos problemas mais freqüentes e menos percebido nas edificações de propriedades e empresas rurais, diz respeito às condições do sistema de fornecimento e distribuição de energia elétrica.

Fios desencapados, emendas mal-feitas, fiação exposta ao tempo, postes inadequados, geradores e equipamentos elétricos próximos a materiais combustíveis e inflamáveis, são apenas alguns exemplos deste problema.

Além da Norma Regulamentadora 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade, do Ministério do Trabalho, onde encontramos as medidas preventivas à acidentes envolvendo trabalhos com eletricidade, a Norma Regulamentadora 31, específica para trabalhos rurais, também aborda este assunto no ítem 31.22 – Instalações Elétricas.
A preocupação com a segurança dos trabalhadores rurais, deve ser o principal objetivo no atendimento à essas normas, pois se constitui na peça mais importante no desenvolvimento do trabalho, porém existe ainda um outro fator importante a ser considerado: O processo produtivo.
Com o aumento da automatização e uso mais constante de tecnologias no campos, falhas no sistema elétrico podem gerar perdas significativas.

Como exemplo podemos analisar um sistema de cultivo hidropônico. Cultivo onde os vegetais não tem contato com terra e retiram seus nutrientes diretamente da água.

Neste sistema a circulação da água, passando pelas raízes, deve ser constante e isso é feito através de um sistema de bombas. Se este sistema falhar, e os vegetais passarem horas sem sua fonte de nutrientes, podemos ter uma perda das hortaliças mais sensíveis.

Outro exemplo que pode ser citado, são as frequentemente instalações elétricas feitas direto na madeira das edificações, sem isolação e cuidado necessário, o que caracteriza um possível foco de principio de incêndio.

Também há o caso dos postes de madeira que conduzem a fiação elétrica, que podem cair por causa de ventanias e chuvas, e causar curto circuito e faíscas, que ao entrar em contato com vegetação seca ou produtos inflamáveis, gera incêndios de grande proporção, trazendo enorme prejuízo a empresa.
eletrica
 Algumas medidas simples e importantes que devem ser tomadas com relação as instalações elétricas na propriedade rural:
- Manutenção constante do sistema elétrico e equipamentos, realizada por profissional qualificado;
- Fornecimento de Equipamento de Proteção Individual – EPI, especificos para trabalhos com eletricidade, aos trabalhadores que desempenham esta função, bem como treinamento de segurança necessário para tal;
- As ferramentas usadas em trabalhos em redes energizadas devem ser isoladas;
- Preferência no uso de postes de concreto para condução de fiação elétrica, ao invés de troncos e postes de madeiras;
- Isolamento nos componentes elétricos para evitar choque e curtos circuitos;
- Aterramento dos sistemas e equipamentos elétricos;
- Não permitir acumulo de materiais combustíveis próximos a bombas, geradores e quaisquer outros equipamentos elétricos que gerem calor;
- As instalações que estiverem em contato com a água devem ser blindadas, estanques ou aterradas;
- Cercas elétricas devem ser instaladas e passar por constantes manutenções, de acordo com instruções fornecidas pelo fabricante;
- Proteger as edificações por sistema contra descargas atmosféricas (Para-raios).
São medidas de fácil execução, com custo baixo para sua implantação, e que podem aumentar em muito a segurança dos colaboradores e da propriedade como um todo.
Vale a pena investir sempre para a melhoria continua de sua empresa, o que sempre refletirá no produto final e aumentara também, a satisfação de seus clientes.

 “Quem planta a prevenção, colhe segurança!”

FONTE: Prof. Leonardo Galvão
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MENSAGEM PARA REFLETIR NO SEU DOMINGÃO TRABALHADORES:

" A NOVA ERA"
Deus é único e Moisés é o Espírito que Ele enviou em missão para torná-lo conhecido não só dos hebreus, como também dos povos pagãos.

O povo hebreu foi o instrumento de que se serviu Deus para se revelar por Moisés e pelos profetas, e as vicissitudes por que passou esse povo destinavam-se a chamar a atenção geral e a fazer cair o véu que ocultava aos homens a divindade.

Os mandamentos de Deus, dados por intermédio de Moisés, contêm o gérmen da mais ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia, porém, restringiam-lhe o sentido, porque, praticada em toda a sua pureza, não na teriam então compreendido. Mas, nem por isso os dez mandamentos de Deus deixavam de ser um como frontispício brilhante, qual farol destinado a clarear a estrada que a Humanidade tinha de percorrer.

A moral que Moisés ensinou era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos que ela se propunha regenerar, e esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento da alma, não teriam compreendido que se pudesse adorar a Deus de outro modo que não por meio de holocaustos, nem que se devesse perdoar a um inimigo.

Notável do ponto de vista da matéria e mesmo do das artes e das ciências, a inteligência deles muito atrasada se achava em moralidade e não se houvera convertido sob o império de uma religião inteiramente espiritual. Era-lhes necessária uma representação semimaterial, qual a que apresentava então a religião hebraica.

Os holocaustos lhes falavam aos sentidos, do mesmo passo que a idéia de Deus lhes falava ao espírito.
Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam.

É a lei do progresso, a que a Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza para fazer que a Humanidade avance. São chegados os tempos em que se hão de desenvolver as idéias, para que se realizem os progressos que estão nos desígnios de Deus. Têm elas de seguir a mesma rota que percorreram as idéias de liberdade, suas precursoras.

Não se acredite, porém, que esse desenvolvimento se efetue sem lutas. Não; aquelas idéias precisam, para atingirem a maturidade, de abalos e discussões, a fim de que atraiam a atenção das massas. Uma vez isso conseguido, a beleza e a santidade da moral tocarão os espíritos, que então abraçarão uma ciência que lhes dá a chave da vida futura e descerra as portas da felicidade eterna.

Moisés abriu o caminho; Jesus continuou a obra; o Espiritismo a concluirá. — Um Espírito israelita. (Mulhouse, 1861.)

Um dia, Deus, em sua inesgotável caridade, permitiu que o homem visse a verdade varar as trevas. Esse dia foi o do advento do Cristo. Depois da luz viva, voltaram as trevas. Após alternativas de verdade e obscuridade, o mundo novamente se perdia. Então, semelhantemente aos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos se puseram a falar e a vos advertir.

O mundo está abalado em seus fundamentos; reboará o trovão.

Sede firmes!

O Espiritismo é de ordem divina, pois que se assenta nas próprias leis da Natureza, e estai certos de que tudo o que é de ordem divina tem grande e útil objetivo.

O vosso mundo se perdia; a Ciência, desenvolvida à custa do que é de ordem moral, mas conduzindo-vos ao bem-estar material, redundava em proveito do espírito das trevas. Como sabeis, cristãos, o coração e o amor têm de caminhar unidos à Ciência. O reino do Cristo, ah! passados que são vinte e um  séculos e apesar do sangue de tantos mártires, ainda não veio. Cristãos, voltai para o Mestre, que vos quer salvar.

Tudo é fácil àquele que crê e ama; o amor o enche de inefável alegria. Sim, meus filhos, o mundo está abalado; os bons Espíritos vo-lo dizem sobejamente; dobrai-vos à rajada que anuncia a tempestade, a fim de não serdes derribados, isto é, preparai-vos e não imiteis as virgens loucas(parábola das 10 virgens), que foram apanhadas desprevenidas à chegada do esposo.

A revolução que se apresta é antes moral do que material. Os grandes Espíritos, mensageiros divinos, sopram a fé, para que todos vós, obreiros esclarecidos e ardorosos, façais ouvir a vossa voz humilde, porquanto sois o grão de areia; mas, sem grãos de areia, não existiriam as montanhas.


Assim, pois, que estas palavras — “Somos pequenos” — careçam para vós de significação. A cada um a sua missão, a cada um o seu trabalho. Não constrói a formiga o edifício de sua república e imperceptíveis animálculos não elevam continentes? Começou a nova cruzada. Apóstolos da paz universal, que não de uma guerra, modernos São Bernardos, olhai e marchai para frente; a lei dos mundos é a lei do progresso(FÉNELON, Poitiers,1861.)

Santo Agostinho é um dos maiores divulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. A razão disso, encontramo-la na vida desse grande filósofo cristão. Pertence ele à vigorosa falange do Pais da Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais sólidos esteios.

Como vários outros, foi arrancado ao paganismo, ou melhor, à impiedade mais profunda, pelo fulgor da verdade. Quando, entregue aos maiores excessos, sentiu em sua alma aquela singular vibração que o fez voltar a si e compreender que a felicidade estava alhures, que não nos prazeres enervantes e fugitivos; quando, afinal, no seu caminho de Damasco, também lhe foi dado ouvir a santa voz a clamar-lhe: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” exclamou: “Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!” E desde então tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho.


Podem ler-se, nas notáveis confissões que esse eminente espírito deixou, as características e, ao mesmo tempo, proféticas palavras que proferiu, depois da morte de Santa Mônica: Estou convencido de que minha mãe me virá visitar e dar conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura.

Que ensinamento nessas palavras e que retumbante previsão da doutrina porvindoura! Essa a razão por que hoje, vendo chegada a hora de divulgar-se a verdade que ele outrora pressentira, se constituiu seu ardoroso disseminador e, por assim dizer, se multiplica para responder a todos os que o chamam. — Erasto, discípulo de S. Paulo. (Paris, 1863.) .
EXCELENTE INÍCIO DE SEMANA TRABALHADORES!!!

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